19 de Maio – Dia da Cefaleia: Descubra maneiras de viver sem dor

19 de Maio – Dia da Cefaleia: Descubra maneiras de viver sem dor

17 de maio de 2019
Em dia 19 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, doença que se apresenta com mais de 150 tipos diferentes de dores de cabeça¹, entre elas a enxaqueca crônica, considerada uma das mais incapacitantes, com interferência direta em atividades sociais e laborativas de quem convive com ela. Como explica a neurologista chefe do setor de cefaleias na UNIFESP, Dra. Thais Villa, “a enxaqueca crônica debilita tanto pela intensidade da dor como pelos demais sintomas atrelados à doença, como náusea, sensibilidade à luz, cheiro forte, e movimentos bruscos, que seguem em uma periodicidade continua, muitas vezes diária”.   Mas a especialista tranquiliza que ainda que a doença não tenha cura, existe possibilidade de controle desde que o paciente seja corretamente diagnosticado e conduzido para um tratamento multidisciplinar, que alie medicações e outros tipos de terapias, além de mudanças de hábitos. “Cada paciente precisa ser analisado de acordo com a sua rotina, para a identificação dos gatilhos de suas crises de dor, que se chegue à melhor forma de tratamento para ele”, relata a neurologista.  Dentre alguns dos hábitos a serem manejados, destacam-se: Uso excessivo de medicações: Um dos principais fatores para a cronicidade das dores de cabeça é o uso indiscriminado de analgésicos, que em longo prazo, com a necessidade cada vez maior de uso para surtirem efeito, geram o chamado “efeito rebote” da dor.   Higiene do Sono: manter uma rotina de horário para acordar e para dormir e ter um período de sono de 7 a 8 horas por dia é essencial para quem sofre de enxaqueca crônica.   Faça agora o teste de impacto da enxaqueca Realize o teste e descubra, em poucos minutos, como a dor de cabeça impacta sua vida pessoal e profissional. Realizar o teste Alimentação: comer de forma equilibrada e saudável, evitando períodos longos de jejum, é a regra para qualquer pessoa se manter bem, mas no caso dos enxaquecosos ainda é preciso evitar alguns alimentos que possuem ingredientes desencadeantes de crise. Embora eles possam variar de pessoa para pessoa, alguns são mais comumente associados às crises dolorosas, tais como: álcool, cafeína e embutidos em geral. Estresse e ansiedade: organizar adequadamente a carga de trabalho, evitando o acúmulo de tarefas, especialmente de levá-las para casa, são importantes para o melhor manejo das emoções. Investir em hobbies e atividades relaxantes e acompanhamento psicológico também soma neste processo.  Atividades físicas: Realizar atividades aeróbicas leves regularmente (mínimo 3 vezes por semana) ajuda a liberar endorfinas, analgésico natural do organismo, beneficiando as medidas preventivas para o tratamento da enxaqueca crônica. Dentre as linhas medicamentosas que devem ser seguidas mediante a prescrição direta do médico neurologista que acompanha pessoalmente o paciente, estão as drogas que agem tanto na prevenção quanto no tratamento das crises. “São princípios de atuação totalmente diferentes, que precisam ser tomados na dose e no momento certo tanto para evitar como para abortar um quadro de dor”, explica Dra. Thais, completando que mesmo para os casos mais severos, há caminho para a cessão das crises. A profissional explica que ao dar atenção para as ações preventivas, se ganha com menos necessidade de tratamento da crise. Neste contexto, um aliado das medicações orais é a aplicação injetável da toxina botulínica A. Aplicada em até 31 pontos específicos da cabeça e ombros, a cada três meses, as injeções agem inibindo as vias neurais de transmissão da dor no sistema nervoso. “Há casos em que não apenas ela auxilia na redução das medicações, como até na extinção delas”, finaliza. O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista. ¹Headache Classification Committee of the International Headache Society (IHS). The International Classification of Headache Disorders, 3rd edition. Cephalalgia 2013;33(9):629–808.
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